Ter autonomia e liberdade. Simplesmente saber e não precisar provar isso a ninguém – sem testes, provas, avaliações formais.
A frase “Quando sinto que já sei” traz essa reflexão, e não é por acaso que foi escolhida para dar nome ao documentário realizado pela Despertar Filmes. O filme mostra 10 iniciativas alternativas ao sistema convencional de ensino e tem um objetivo claro: mostrar que é possível fazer diferente na educação.
A equipe visitou projetos em sete cidades brasileiras, escolhidos especialmente pelo critério de serem distintos entre eles – o que, nesse caso, é um ponto em comum. Todos têm por princípio o respeito pela individualidade de cada aluno e pelo contexto social em que se inserem, por isso, acabam funcionando de forma única. Para Raul Perez, um dos diretores de Quando sinto que já sei, autonomia e afetividade são as principais semelhanças entre as escolas visitadas, e isso significa entender o aluno como indivíduo e não “como um produto na linha de produção em série, como ocorre nas instituições convencionais”.
“Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controlo. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados têm sempre um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.” Rubem Alves
Fonte: Notícias Terra