A entrada mais parece uma galeria de arte. A sucata e o ferro fundido servem de matéria prima para estas peças. Um trabalho rico em detalhes. Um boi imponente é a réplica de um gado nelore. O mangalarga marchador também chama atenção. Tem ainda figuras conhecidas como charles chaplin. O ator foi obra de Diego Borges Pereira, que se orgulha ao ver o resultado.
O orgulho do Diego é compartilhado por todos da equipe. Estes jovens fazem parte da cooperativa dedo de gente e chegaram aqui aos 16 anos. Não sabiam nem os nomes das ferramentas. Mas ao longo dos anos aprenderam muito mais do que uma profissão.
Além da arte que brota da serralheria, a cooperativa tem outras cinco fabriquetas. Todas seguem os mesmos moldes: capacitar e qualificar os jovens. Na área do bordado são nove meninas que ajudam a preservar a tradição do corte e costura.
A cooperativa “Dedo de Gente” foi criada em 1996 é formada e dirigida por 60 jovens que juntaram esforço e energia para desenvolvimento da arte coletiva.
Os trabalhos em madeira são uma novidade no projeto. Móveis rústicos e bem trabalhados chamam a atenção de compradores de todo o país. Na construtora imobiliária as meninas constroem moradias para pássaros.
A “Dedo de Gente” busca o resgate da cultura popular, sempre valorizando materiais alternativos que se perderiam no lixo. E estar aqui é motivo de muito orgulho.
Mais informações sobre as fabriquetas mostradas na reportagem pelo telefone (38) 3721-2327. Ou pelo site www.dedodegente.com.br.
Fonte: Portal In360